Caranguejos ermitãos e o impacto devastador do plástico na natureza - Saiba mais
Caranguejos eremitas ao redor do mundo estão adotando conchas artificiais, especialmente objetos de plástico descartados pelos humanos, em detrimento de conchas naturais, revela estudo na revista Science of the Total Environment. A pesquisa, baseada em fotos compartilhadas em redes sociais, destaca a preocupação dos cientistas com a interação desses animais com resíduos humanos.
Importância e Relevância:
- Alto Número de Espécies Envolvidas: Dois terços das espécies de caranguejos eremitas utilizam "conchas artificiais".
- Fenômeno Global: O uso de conchas artificiais é observado em todas as regiões tropicais da Terra.
- Questões Emergentes: Os resultados levantam dúvidas sobre o impacto desses materiais na saúde dos crustáceos e seu potencial efeito na evolução.
Região Tropical | Espécies Utilizando Conchas Artificiais |
---|---|
América Central | 50 |
África | 92 |
Ásia | 70 |
Oceania | 60 |
Estudo e Descobertas:
- Pesquisadores identificaram 386 caranguejos usando principalmente tampas plásticas.
- Conchas leves de plástico podem beneficiar caranguejos menores, facilitando o transporte.
- Ainda não está claro se esses materiais são prejudiciais ou benéficos para os crustáceos.
Esperança e Ação Futura:
A crescente poluição por plástico nos oceanos destaca a urgência de ações globais. A assinatura de um tratado em 2024 para combater o problema é vista como uma esperança. O apelo para reutilizar o plástico é destacado por especialistas como uma medida essencial para minimizar o impacto nos ecossistemas marinhos.
Descrição | Crédito |
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Carangueiro com tampa de garrafa | SHAWN MILLER |
Carangueiro com pedaço de lâmpada nas costas | SHAWN MILLER |
Os caranguejos eremitas, ao adotarem resíduos plásticos como abrigo, refletem a presença massiva de plástico nos oceanos. A pesquisa destaca a necessidade de compreender melhor a relação entre esses animais e o plástico, levantando questões sobre o impacto ambiental e evolutivo. A adoção responsável do plástico é sugerida como uma lição humana a ser aprendida, visando reutilização em vez de descarte.