BRICS 2.0: Uma análise em números dos 11 países que o compõem
O novo BRICS, agora composto por 11 países, emerge como um titã na arena global, detendo uma significativa fatia dos recursos naturais do mundo. Este grupo, originalmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, expandiu-se para incluir Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Importâncias e Relevâncias:
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Recursos Naturais: O BRICS 2.0 representa um conglomerado que controla 72% dos minerais de terras raras e 42% do petróleo global, conferindo uma influência estratégica significativa no mercado de recursos naturais.
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Geopolítica: O grupo aspira a se tornar um contraponto ao G7, sinalizando uma mudança nas dinâmicas de poder geopolítico, à medida que se posiciona como uma força a ser reconhecida no cenário mundial.
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Lítio: A entrada da Argentina fortalece o fornecimento de lítio, um componente vital para baterias de veículos elétricos, tornando o BRICS um ator-chave na transição global para a mobilidade sustentável.
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Investimentos e Parcerias: Os BRICS estão investindo consideravelmente para garantir o suprimento de minerais críticos entre seus membros, como evidenciado pelos investimentos da Arábia Saudita no Brasil.
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Energia e Sanções: O grupo inclui grandes produtores e importadores de petróleo e gás, buscando estabelecer parcerias para evitar sanções econômicas impostas por outras nações.
O BRICS 2.0 não apenas detém uma parcela substancial dos recursos naturais do mundo, mas também busca reconfigurar o cenário geopolítico global. Sua expansão representa uma mudança significativa na dinâmica de poder, enquanto fortalece o suprimento de minerais críticos e explora alternativas para contornar sanções econômicas. O BRICS 2.0 é um indicativo claro de que essas nações emergentes estão moldando um novo panorama econômico e político global.