Sexta-feira, 06/12: Mercados em alerta com tensões na Coreia do Sul e relatório de empregos nos EUA
Na sexta-feira (06/12), os mercados globais enfrentam volatilidade significativa devido a tensões políticas na Coreia do Sul e expectativas sobre o relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll). Esses fatores aumentaram a sensibilidade dos investidores, com implicações para moedas, ações e decisões de política monetária.
Impactos na Coreia do Sul
Uma possível declaração de lei marcial pelo presidente Yoon Suk Yeol provocou reações negativas nos mercados sul-coreanos:
- Moeda: O won coreano caiu até 1%.
- Bolsa: O índice KOSPI recuou 1,8%.
- Ações: A intervenção governamental para conter a queda do won trouxe alívio moderado.
O comandante especial de guerra rejeitou a possibilidade de uma nova ordem de lei marcial, reduzindo parte da incerteza.
Expectativas nos EUA
O foco principal dos mercados é o relatório de empregos dos EUA, que pode influenciar as próximas decisões do Federal Reserve (Fed) sobre taxas de juros.
- Previsões: A expectativa é de criação de 200.000 empregos em novembro, com taxa de desemprego subindo de 4,1% para 4,2%.
- Repercussões no Fed: Dados positivos, mas não excessivamente fortes, podem manter chances de um corte de juros em 18 de dezembro, atualmente estimadas em 70%.
Dinâmica do Mercado
- Dólar e Criptomoedas: Apesar do otimismo recente, o dólar está vulnerável a um relatório de empregos que enfraqueça sua posição. O Bitcoin, após atingir
US$ 100.000
, recuou paraUS$ 92.092
antes de estabilizar emUS$ 97.444
. - Europa: Os mercados europeus também abriram em baixa, refletindo a cautela global.
Outros destaques
- Trump e relações eteriores: O ex-senador David Perdue foi indicado como embaixador na China para lidar com as tensões comerciais. David Sacks foi nomeado "czar de inteligência artificial e criptomoedas".
Eventos econômicos importantes:
- Produção industrial da Alemanha.
- Preços de imóveis no Reino Unido.
- PIB revisado da zona do euro.
A volatilidade global reflete a combinação de tensões políticas, incertezas econômicas e expectativas de política monetária. A Coreia do Sul lidou com os riscos internos de forma eficaz até agora, mas o foco principal continua sendo os dados de empregos nos EUA, que podem redefinir as estratégias de investimento e as políticas econômicas no curto prazo.