Alana Maldonado: Bicampeã Paralímpica no Judô (Paris 2024)
Alana Maldonado, judoca brasileira, conquistou seu segundo ouro paralímpico nos Jogos de Paris 2024, reforçando seu status como uma das maiores atletas paralímpicas do Brasil. Alana venceu a chinesa Yue Wang na categoria até 70kg da classe J2 (atletas com visão parcial), garantindo mais uma vitória histórica em sua carreira. Esta vitória a torna bicampeã paralímpica, consolidando ainda mais sua trajetória no esporte.
Importância da conquista
- Bicampeã paralímpica: Alana já havia conquistado o ouro em Tóquio 2020, sendo a primeira mulher brasileira a atingir esse feito no judô paralímpico.
- Histórico impressionante: Além dos dois ouros, Alana também possui uma medalha de prata nos Jogos do Rio 2016, destacando-se por sua consistência e talento.
- Superação pessoal: Alana começou no judô aos 4 anos de idade, mas enfrentou um obstáculo significativo aos 14, quando foi diagnosticada com a doença de Stargardt, que afeta a visão. Isso, no entanto, não a impediu de continuar sua paixão e alcançar grandes feitos.
- Símbolo de determinação: Sua trajetória inspira muitos, mostrando a força da resiliência e o poder do esporte como forma de superar desafios.
Trajetória até o Ouro
Semifinal: Alana entrou direto na semifinal por estar bem posicionada no ranking mundial, enfrentando a japonesa Kasuza Osawa e vencendo por ippon, o que garantiu sua vaga na final.
Final contra Yue Wang: Na luta final, Alana venceu a chinesa, conquistando mais uma medalha de ouro para o Brasil, agora nos Jogos de Paris 2024.
Contexto e Relevância
- A classe J2 em que Alana compete é destinada a atletas com baixa visão, como é o caso de Alana, que convive com a doença de Stargardt. Sua participação nos Jogos Paralímpicos é um símbolo de inclusão e superação de adversidades no esporte. Além disso, sua vitória fortalece a presença do Brasil no judô paralímpico, um esporte no qual o país tem se destacado cada vez mais em nível mundial.
Quadro geral de Medalhas do Brasil
- O Brasil perdeu posições no ranking geral no decorrer da semana. Ao todo, o país soma
68 medalhas
, na 7ª posição. Antes, figurou entre os quatro primeiros colocados. - Os rivais do Brasil na luta pelo top 5: Holanda, Itália e França são os países que estão à frente.
Alana Maldonado continua a fazer história no judô paralímpico. Sua trajetória é marcada por determinação, superação e conquistas memoráveis. A vitória em Paris não apenas a consagra como uma das maiores judocas do Brasil, mas também inspira uma nova geração de atletas paralímpicos a buscar seus sonhos. O exemplo de Alana reforça a importância da inclusão e da resiliência no esporte.