Desvendando o enigma: SAF é o caminho, não o destino, afirma especialista em direito esportivo
O renomado advogado de direito esportivo, empresário e professor, Marcos Motta, compartilhou sua visão intrigante sobre o fenômeno em crescimento das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) no Brasil. Motta, sócio da Bichara e Motta Advogados, destacou que a implementação das SAFs por clubes como Coritiba, Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Cuiabá e Vasco representa muito mais do que um simples fim, mas sim um meio para transformar os clubes em modelos de negócios bem geridos.
Ele enfatizou que a transição para SAFs é um processo gradual e desafiador, e enfatizou:
A SAF é um meio do clube se tornar um modelo de negócio bem gerido
Marcos Motta, advogado de direito esportivo
A SAF, na visão de Motta, apresenta uma solução para que os clubes reduzam suas dívidas por meio de uma gestão eficaz. Além disso, ele especulou sobre a possibilidade de uma segunda onda de adoção de SAFs, sugerindo que clubes de maior porte, como Palmeiras, Flamengo e Athletico, podem eventualmente adotar modelos de SAF que lhes permitam levantar capital e expandir seus empreendimentos esportivos, sem necessariamente ceder o controle total.
Essa primeira leva, sem dúvidas, veio muito a reboque das dívidas dos clubes. Acho que eventualmente teremos uma segunda leva, tem modelos que podem ser implementados em clubes como Palmeiras, Flamengo, Athletico, que eventualmente não precisam de um dono ou de um controle. Eles podem criar uma SAF pra levantar capital pra poder escalar o seu produto
Marcos Motta, advogado de direito esportivo