Assassinato brutal de Fernando Villavicencio: Voz crítica contra Lula e Bolsonaro silenciada no Equador
Fernando Villavicencio, líder sindical e jornalista investigativo do Equador, foi assassinado com três tiros na cabeça, gerando polêmicas entre apoiadores de diferentes lados políticos. O assassinato de Villavicencio gerou discussões intensas nas redes sociais entre grupos pró-Bolsonaro e pró-Lula, embora ele fosse crítico a ambos.
Villavicencio se destacou como jornalista investigativo e ex-líder sindical da Federação dos Trabalhadores Petroleiros (Fetrapec). Como deputado, sua principal bandeira era a luta contra a corrupção, e ele denunciava fortemente o que chamava de "máfia política" no Equador. Ele também compartilhava informações sobre corrupção na Petrobras e era crítico tanto a Bolsonaro quanto a Lula.
Sua atuação política envolvia a denúncia de esquemas de corrupção durante várias presidências equatorianas, incluindo Rafael Correa e outros. Ele liderou a Frente Parlamentar Anticorrupção e desempenhou um papel ativo na exposição de casos de corrupção no setor petroleiro.
Villavicencio também tinha uma postura crítica em relação à política brasileira, referindo-se à operação Lava Jato e fazendo observações sobre Bolsonaro e Lula. Ele defendia a restauração da segurança no Equador por meio das forças armadas e da polícia nas ruas.
O assassinato de Villavicencio ocorreu poucos dias antes das eleições presidenciais no Equador e levou o presidente Guillermo Lasso a declarar estado de emergência. A morte de Villavicencio ressalta a importância de sua luta contra a corrupção e as tensões políticas em torno dessas questões no país.