Desmatamento na Amazônia registra redução significativa de mais de 60% em comparação com julho anterior - Saiba mais
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que o desmatamento na Amazônia brasileira teve uma redução de pelo menos 60% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Isso ocorre em um momento crucial, antecedendo uma cúpula regional que visa evitar um ponto de crise ambiental na maior floresta tropical da América do Sul.
Os dados precisos, provenientes do sistema de alerta por satélite Deter, ainda serão divulgados oficialmente, mas analistas independentes consideram essas informações preliminares impressionantes. A melhoria é atribuída a mudanças políticas, incluindo medidas como:
- a penalização de grileiros
- operações para remover garimpeiros ilegais
- expansão de áreas de preservação.**
Essa conquista tem implicações significativas para a cúpula amazônica, onde o Brasil e outras nações da região buscam cooperar na proteção das florestas, povos indígenas, combate à desigualdade e fortalecimento da democracia**. A Ministra Marina Silva enfatizou a importância de ações concretas diante da crise climática iminente, a fim de evitar danos irreversíveis à Amazônia.
A redução do desmatamento é creditada em grande parte ao compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o "desmatamento zero". A ministra Silva destacou a necessidade de um novo modelo econômico, mais sustentável e menos prejudicial à floresta e às comunidades locais.
Embora a queda no desmatamento seja uma boa notícia, especialistas alertam que é necessário acompanhar os dados ao longo do tempo para confirmar tendências. A ministra Silva enxerga um caminho para um futuro mais próspero na região, impulsionado pelo uso sustentável de recursos, desenvolvimento da bioeconomia e apoio financeiro internacional. A preparação para a Conferência do Clima das Nações Unidas em 2025 é vista como um catalisador para esses esforços contínuos.