Explosões em frente ao STF (13/11) : O que se sabe até agora
Na noite de 13 de novembro de 2024, um incidente grave envolvendo explosões ocorreu nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O episódio resultou em uma morte e trouxe à tona questões de segurança pública e ameaças políticas.
Principais detalhes do incidente
- Localização e contexto: As explosões ocorreram por volta de 19h30 em um estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados, e uma segunda explosão foi registrada na Praça dos Três Poderes.
- Vítima: A pessoa morta foi identificada como Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul, Santa Catarina. Ele usava o nome "Tiü França" em redes sociais e tinha postagens criticando o STF.
- Evidências no local: No carro de Wanderley Luiz, foram encontrados fogos de artifício e tijolos. Ele tentou entrar no STF e lançou explosivos na marquise do edifício.
- Medidas de segurança: O STF foi evacuado, e uma votação na Câmara dos Deputados foi suspensa. Robôs e cães inspecionaram a área para garantir que não havia mais explosivos.
- Investigação: A Polícia Federal iniciou um inquérito, com equipes especializadas no local para investigar e assegurar a segurança. O incidente ocorre poucos dias antes da Cúpula do G20, aumentando a preocupação com a segurança na capital.
Declarações e reações das autoridades
- Ricardo Lewandowski (Ministro da Justiça): "A Polícia Federal está trabalhando com rigor para elucidar a motivação das explosões com celeridade."
- Rodrigo Pacheco (Presidente do Senado): Ressaltou a necessidade de garantir segurança aos parlamentares e servidores, além da preservação do patrimônio público.
- Arthur Lira (Presidente da Câmara): Manifestou total repúdio à violência, chamando a atenção para a importância da paz nas instituições.
- Ibaneis Rocha (Governador do DF): Classificou o episódio como "grave" e destacou a atuação rigorosa das unidades de segurança e inteligência do Distrito Federal.
Segurança do STF em foco
Desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a segurança no STF tem sido uma questão de alta prioridade. Manifestações antidemocráticas, ameaças diretas aos ministros e invasões, como a ocorrida em janeiro de 2023, elevaram a cautela e as medidas de proteção no entorno da Corte. As ações de proteção foram ampliadas para garantir a integridade dos magistrados e do prédio, e há uma equipe de segurança dedicada a monitorar os ministros em deslocamentos e viagens.
O ataque em frente ao STF ressalta a necessidade de fortalecer a segurança das instituições brasileiras em um contexto de crescente polarização política. As autoridades seguem investigando o caso com o apoio de equipes especializadas, enquanto o incidente lança luz sobre os desafios contínuos na preservação do Estado de Direito.