Lula deve sancionar 'Orçamento de 2024': O que você precisa saber
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está programado para sancionar o Orçamento de 2024 nesta segunda-feira, 22 de janeiro. O texto, aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro, delineia a estimativa de arrecadação para o próximo ano e estabelece limites para os gastos públicos. Esta ação é de grande importância para o cenário político e econômico do Brasil, destacando-se por diversos pontos cruciais.
Importâncias e Relevâncias:
- Fundo Eleitoral:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê o repasse deR$ 4,9 bilhões
para o fundo eleitoral, destinado às campanhas municipais de 2024. A distribuição desse fundo considera critérios específicos, incluindo a votação e o número de deputados e senadores eleitos, garantindo uma distribuição equitativa.
Critérios de Distribuição | Percentual |
---|---|
Distribuição igualitária | 2% |
Votação partidária | 35% |
Número de deputados | 48% |
Senadores eleitos | 15% |
-
Emendas Parlamentares:
O orçamento destina um valor recorde deR$ 53 bilhões
para as emendas parlamentares, representando um aumento significativo em relação ao ano anterior, que foi deR$ 37,3 bilhões
. -
Meta Fiscal e Salário Mínimo:
O orçamento mantém a meta fiscal próxima de zero, com um superávit deR$ 3,5 bilhões
. Além disso, prevê a redução do salário mínimo paraR$ 1.412
. -
Corte no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC):
Apesar de aprovado pelo Congresso, o orçamento impôs um corte nos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O montante aprovado foi deR$ 54 bilhões
, inferior aosR$ 61 bilhões
inicialmente propostos pelo governo.
O Orçamento de 2024, aguardando a sanção do presidente Lula, reflete decisões cruciais para o país, abrangendo desde aspectos eleitorais até questões fiscais e de investimento. As distribuições para o fundo eleitoral e emendas parlamentares, juntamente com as medidas fiscais adotadas, moldarão o cenário político e econômico no próximo ano. O corte no PAC também destaca a necessidade de equilíbrio entre gastos e investimentos para impulsionar o crescimento sustentável do Brasil.