Veredicto crucial: Supremo tribunal federal inicia deliberação sobre estratégia de amparo para população em situação de rua
Com base na determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), que concede um prazo de 120 dias para a elaboração de um plano de ação e monitoramento visando a implementação da Política Nacional para a População em Situação de Rua, bem como proíbe o recolhimento forçado de bens e a remoção
Pontos importantes:
-
STF Analisa Plano de Amparo para População em Situação de Rua:
O Supremo Tribunal Federal (STF) está avaliando uma determinação para que o governo federal crie um plano de ação e monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua em até 120 dias. A decisão foi emitida pelo ministro Alexandre de Moraes em 25 de julho. -
Proibição de Medidas Coercitivas:
A decisão proíbe o recolhimento forçado de bens pertencentes a pessoas em situação de rua e a remoção compulsória dessa população. Medidas de segurança em abrigos, incluindo apoio a animais de estimação, também são contempladas. -
Mapeamento e Fiscalização:
O plano deve incluir um diagnóstico atual da população em situação de rua, identificando perfil, origem e necessidades principais. Além disso, devem ser estabelecidos mecanismos para mapear essa população, fiscalizar processos de despejo e reintegração de posse, bem como assegurar padrões mínimos de qualidade nos centros de acolhimento. -
Participação dos Órgãos:
A construção do plano envolve órgãos como o Comitê intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para População em Situação de Rua (CIAMP-Rua), o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Movimento Nacional da População em Situação de Rua. -
Objetivo de Preservar a Dignidade:
A decisão baseia-se na busca pela preservação da dignidade das pessoas em situação de rua, evitando ações estatais que resultem em apreensões de meios de vida, destruição de pertences e abordagens agressivas. -
Foco na Dignidade Humana:
O ministro Moraes destaca a importância de garantir a dignidade como um valor espiritual e moral inalienável, e ressalta que os direitos fundamentais devem ser respeitados, salvo exceções, em busca do direito à felicidade de todas as pessoas.
Nessa jornada de justiça e humanidade, a busca incessante pelo bem-estar de todos os cidadãos, reforçando:
- A lei é uma expressão tangível do respeito pelo direito de cada indivíduo à sua própria dignidade.