Alerta sobre o uso excessivo de melatonina em crianças
O uso crescente de melatonina entre crianças nos Estados Unidos está se tornando uma preocupação, com 18% das crianças de cinco a nove anos usando o suplemento para auxiliar no sono. Essa tendência, observada em um novo estudo, reflete uma prática que preocupa profissionais de saúde.
Importâncias e Relevâncias:
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Aumento Significativo: A Academia Americana de Medicina do Sono emitiu um alerta sobre o aumento significativo no uso de melatonina por crianças nos últimos anos.
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Suplemento Comum: A melatonina é um hormônio crucial para regular o ciclo do sono e tornou-se um dos suplementos mais comuns dados pelos pais nos EUA, mesmo para crianças em idade pré-escolar.
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Problemas com Uso Prolongado: O estudo revelou que muitos pais utilizam a melatonina de forma regular, com crianças em diferentes faixas etárias consumindo o suplemento por períodos prolongados, levantando preocupações sobre os possíveis impactos a longo prazo.
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Aumento nas Estatísticas: Pesquisas indicam um aumento constante no uso de melatonina, com relatos de pais administrando o suplemento a quase metade das crianças menores de 13 anos, conforme apontado pela Academia Americana de Medicina do Sono.
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Riscos e Variações na Dosagem: A falta de informações sobre os efeitos a longo prazo em crianças e a variação na dosagem indicam riscos associados ao uso indiscriminado da melatonina, com casos de intoxicação relatados nos centros de controle nos EUA.
Embora a melatonina possa ser uma solução temporária para problemas de sono, a comunidade médica destaca a necessidade de prudência. O alerta da Academia Americana de Medicina do Sono ressalta a importância de consultar profissionais de saúde antes de administrar melatonina a crianças. A recente proibição pela Anvisa no Brasil reforça a necessidade de regulamentação rigorosa para proteger as crianças dos riscos associados ao uso inadequado desse suplemento. Pais e cuidadores são aconselhados a abordar questões de sono por meio de mudanças de hábitos, horários e comportamentos, priorizando soluções não medicamentosas.