Gripe aviária: Nove estados brasileiros em estado de emergência
Uma alarmante onda de gripe aviária está varrendo o Brasil, levando nove estados a declarar estado de emergência zoosanitária em resposta à crescente ameaça da doença. A situação atingiu um ponto crítico com a recente declaração de emergência zoosanitária em São Paulo, onde foram detectados casos de infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade em aves silvestres. Esse novo decreto, com duração de 180 dias, estabelece uma série de medidas de precaução, incluindo o uso obrigatório de equipamento de proteção individual para manipulação de aves doentes ou mortas.
O Ministério da Agricultura do Brasil, preocupado com a disseminação da doença, já confirmou um total de 19 casos de gripe aviária em todo o país, incluindo dois em criações domésticas. A maioria dos casos, 13 no total, foram registrados em São Paulo, o epicentro dessa crise.
Estados afetados:
- São Paulo
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- Espírito Santo
- Mato Grosso do Sul
- Tocantins
- Bahia
- Sergipe
- Paraná
A gravidade da situação é enfatizada pelo fato de que o Brasil é líder mundial nas exportações de carne de frango, sendo responsável por aproximadamente 35% do mercado global. Embora tenha mantido até então um status de "livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade" em aves comerciais, o país agora enfrenta uma crise sanitária que ameaça tanto a indústria avícola quanto a saúde pública.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) tomou a iniciativa de declarar estado de emergência em todo o território nacional em maio, na esperança de conter a propagação da doença. A decisão foi seguida por vários governos estaduais, incluindo São Paulo. No entanto, o desafio persiste à medida que mais estados enfrentam a necessidade de lidar com os efeitos devastadores da gripe aviária.
À medida que a gripe aviária continua a se disseminar, o Brasil enfrenta uma corrida contra o tempo para conter a propagação da doença e minimizar seu impacto devastador na indústria avícola e na saúde pública. A colaboração entre os governos estaduais e as autoridades de saúde é crucial para enfrentar esse desafio e evitar uma crise ainda maior.