O vício em bets e jogo do tigrinho e seus efeitos nos relacionamentos: Como reconhecer e superar essa doença
O vício em apostas tem se tornado uma questão cada vez mais relevante no Brasil, afetando não apenas os indivíduos, mas também suas famílias. Este problema, muitas vezes invisível, pode levar a consequências graves, incluindo separações e crises emocionais.
Importâncias e Relevâncias
- Crescimento do Vvício: O acesso facilitado às plataformas de apostas, especialmente durante a pandemia, intensificou a frequência desse comportamento.
- Consequências nos relacionamentos: A falta de comunicação e a ausência emocional são problemas comuns em famílias afetadas pelo vício.
- Impacto financeiro: As apostas podem resultar em dívidas significativas, levando à perda de bens e ao envolvimento com agiotas.
- Necessidade de conscientização: É crucial informar as pessoas sobre os riscos e as consequências do vício em apostas.
Entendendo a doença
O vício em apostas é classificado como uma doença mental, similar a outras dependências. Entre as motivações para esse comportamento, destacam-se:
- Busca de excitação: A adrenalina das apostas pode criar um ciclo de prazer que é seguido por arrependimento e culpa.
- Ilusão de ganhos rápidos: Muitos acreditam que as apostas são uma forma fácil de enriquecer, especialmente aqueles em situações financeiras difíceis.
- Fatores sociais: O ambiente familiar e social pode influenciar a aceitação do jogo, tornando-o um comportamento comum.
Efeitos do vício em apostas
O vício pode resultar em impactos profundos nas relações familiares. A comunicação se deteriora, e a confiança é comprometida, levando a decisões difíceis, como a separação. A convivência com um jogador compulsivo pode ser extremamente desgastante.
- A ausência emocional pode afetar negativamente o relacionamento, levando a um distanciamento entre os membros da família.
O acúmulo de dívidas pode resultar na venda de bens essenciais, comprometendo a segurança financeira da família. - As crianças em ambientes afetados pelo vício podem apresentar comportamentos problemáticos, como agressividade e dificuldades escolares.
A resposta social e governamental
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Na terça-feira (17/9), o ministro da Fazenda descreveu o cenário como uma
"pandemia instalada no país que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos"
, conforme reportado pelo jornal Folha de S.Paulo. Ele ressaltou que o processo de regulamentação das casas de aposta em curso no governo federal visa dar amparo às famílias e que"qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado"
. Essa abordagem destaca a importância de uma resposta organizada e eficaz à crise do vício em apostas. -
O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) também enfatiza que o jogo deve ser uma forma de entretenimento e não uma maneira de ganhar dinheiro rápido. Eles reforçam que a regulamentação do mercado de apostas é fundamental para proteger os consumidores e prevenir a dependência.
O vício em apostas é uma doença que afeta não apenas o indivíduo, mas também suas relações familiares e a sociedade como um todo. A conscientização sobre suas consequências e a busca por ajuda são essenciais para a recuperação. Conversas abertas, apoio profissional e informações adequadas são passos fundamentais para enfrentar essa questão complexa e restaurar as relações familiares afetadas. É vital que todos estejam cientes dos riscos associados ao vício em apostas e que busquem apoio quando necessário.