Calor extremo no Rio: Sensação térmica de 59,7ºC
No último sábado (18), o Rio de Janeiro enfrentou uma onda de calor extrema, marcando um recorde histórico de 59,7ºC de sensação térmica às 8h10, na estação de Guaratiba, zona oeste da cidade. Esse valor é o mais alto desde o início das medições em 2014 pelo sistema Alerta Rio. Simultaneamente, os termômetros atingiram 43,8ºC na mesma estação, representando a temperatura mais elevada desde 2008.
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Impacto Histórico:
O registro de 59,7ºC estabelece um novo marco na série histórica do Alerta Rio, chamando a atenção para as mudanças climáticas e a intensificação das ondas de calor na região. Este fenômeno impacta não apenas o cotidiano, mas também eventos planejados, como o adiamento do show da renomada cantora Taylor Swift. -
Onda de Calor Nacional:
O calor intenso não se limitou ao Rio de Janeiro, mas é parte de uma onda de calor que assola o Brasil. A capital fluminense já havia registrado uma máxima de 39,1ºC na sexta-feira (17), marcando uma tendência de temperaturas extremas. -
Consequências nas Atividades Recreativas:
O show de Taylor Swift, programado para o sábado, foi adiado devido às condições climáticas adversas. Além disso, relatos indicam que mais de 1.000 desmaios ocorreram durante o primeiro show da cantora no Brasil, evidenciando os riscos à saúde pública associados ao calor excessivo. -
Tragédia:
A situação atingiu um ponto trágico com a morte de Ana Clara Benevides, de 23 anos, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o show. A ocorrência destaca os perigos imediatos que podem surgir em eventos públicos sob condições climáticas extremas.
A onda de calor no Rio de Janeiro não é apenas um fenômeno climático excepcional, mas também tem implicações significativas para a segurança e o bem-estar da população. O registro histórico de temperaturas extremas destaca a urgência de medidas eficazes para lidar com as mudanças climáticas e proteger a saúde pública em situações semelhantes no futuro.