Descoberta revolucionária: DNA antigo revela que migração humana à Europa aconteceu 500 anos antes do que se pensava
Descobertas surpreendentes revelaram que a última grande migração humana para a Europa aconteceu muito antes do que se pensava. Há cerca de 5.000 anos, pastores nômades das estepes eurasianas encontraram-se com agricultores da Idade do Cobre, resultando em uma mistura de culturas e tecnologias que moldaram a história humana e europeia.
Sem registros escritos, os cientistas utilizam análises de DNA ancestral para entender como nossos ancestrais migraram e desenvolveram cultura e tecnologia. Duas grandes migrações ocorreram na Europa nos últimos 10.000 anos: a primeira com a expansão de agricultores da Anatólia e a segunda com a chegada de pastores das Estepes Pônticas Eurasianas.
Pesquisadores analisaram o genoma de antigos habitantes do sudeste da Europa e noroeste do Mar Negro, revelando que a presença de ancestralidade das estepes ocorreu cerca de 5 séculos antes do que se acreditava.
A Idade do Cobre na Europa foi marcada pela disseminação da agricultura, e a região sudeste teve um papel fundamental nesse processo. Porém, essa era estável foi seguida por um período chamado de "milênio sombrio" com poucos habitantes na região.
Durante o Eneolítico, aproximadamente 5.200 a 6.500 anos atrás, a região ao redor de Odessa tornou-se um "crisol de culturas", onde diferentes grupos interagiram e compartilharam tecnologia e cultura. Análises genéticas revelaram surpreendentes influências culturais e mistura de genéticas, resultando em inovações tecnológicas que se espalharam pelo oeste da Europa e Ásia Central.
Essas descobertas mostram que as interações entre diferentes povos e culturas foram fundamentais na formação do capital genético dos europeus modernos.