Revolta no Google: Funcionários detidos em ato contra projeto polêmico do uso da tecnologia
Nove funcionários do Google foram detidos após um protesto no escritório de Thomas Kurian, CEO do Google Cloud. O protesto visava exigir o cancelamento do Projeto Nimbus, um contrato de US$ 1,2 bilhão
com Israel, envolvendo armazenamento em nuvem e aprendizado de máquina.
Importância e Relevância:
- Impacto Corporativo: A manifestação questiona a ética empresarial e os contratos militares.
- Impacto Social: Reflete a preocupação dos funcionários com a tecnologia sendo usada em contextos de apartheid.
- Impacto Legal: A prisão levanta questões sobre os limites do protesto pacífico no local de trabalho.
Detalhes do Evento:
O grupo faz parte do “No Tech for Apartheid”, com mais de 200 membros. Eles usavam camisetas com “Google contra o Genocídio” e fixaram um cartaz com “Abandone o Nimbus” fora do escritório do CEO.
Ações da Empresa:
O Google colocou os funcionários em licença administrativa e cortou seu acesso aos sistemas. Após recusarem-se a sair, a polícia foi chamada para remover os manifestantes e garantir a segurança.
Evento | Descrição |
---|---|
Protesto | Funcionários exigem o fim do Projeto Nimbus. |
Resposta do Google | Funcionários em licença administrativa; acesso aos sistemas cortado. |
Ação Policial | Funcionários removidos após recusa em sair. |
O incidente destaca o dilema ético enfrentado por empresas de tecnologia em contratos governamentais controversos. Enquanto o Google defende suas políticas, o protesto dos funcionários ressalta a necessidade de um debate mais amplo sobre a responsabilidade corporativa em relação ao uso de suas tecnologias