Astrônomos descobrem "Cicatriz de metal" em estrela anã branca - Confira
No Reino Unido, astrônomos identificaram uma intrigante evidência sugerindo que uma estrela estava possivelmente "se alimentando" de planetas e asteroides próximos. A descoberta de uma peculiar "cicatriz" de metal na superfície dessa estrela extinta, nunca antes observada, revela um fenômeno inédito no cosmos.
Importância e Relevância da Descoberta:
- Indicação de Devoração Planetária: A presença da cicatriz de metal sugere que a estrela anã branca, conhecida como WD 0816-310, pode estar "devorando" planetas e asteroides próximos, desafiando conceitos anteriores sobre a interação entre estrelas mortas e seus sistemas planetários.
- Novo Fenômeno Astronômico: A cicatriz de metal, com aproximadamente 500 km de comprimento, representa um fenômeno completamente novo no estudo das estrelas anãs brancas, expandindo nosso entendimento sobre a evolução estelar e os processos de interação entre estrelas e seus entornos planetários.
Descoberta e Análise:
A pesquisa, conduzida por uma equipe internacional de cientistas, utilizou o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul para examinar detalhadamente a estrela e sua peculiar marca de "cicatriz" de metal. As análises revelaram que:
- Origem da Cicatriz
Resulta da ingestão de planetas e asteroides vizinhos pela estrela, criando uma concentração de metais em sua superfície. - Tamanho da Cicatriz:
Cerca de 500 km de comprimento, equivalente ao tamanho do asteroide Vesta, o segundo maior do nosso sistema solar. - Localização na Estrela:
A cicatriz de metal está localizada em um dos polos magnéticos da estrela, indicando que os metais foram canalizados para ela pelo seu campo magnético. - Impacto do Campo Magnético:
O campo magnético da estrela desempenha um papel crucial no processo, canalizando os metais e criando a cicatriz na superfície
A descoberta da "cicatriz" de metal em uma estrela anã branca oferece insights valiosos sobre a interação entre estrelas mortas e seus sistemas planetários remanescentes. Além disso, destaca a importância do campo magnético das estrelas nesse processo. Essa descoberta não apenas amplia nosso conhecimento sobre a evolução estelar, mas também lança luz sobre os complexos mecanismos de interação entre estrelas e planetas em sistemas solares moribundos.