Estudo aponta inviabilidade da política fiscal de Lula a partir de 2026
Um estudo recente publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou preocupações significativas sobre a viabilidade da política fiscal do governo Lula a partir de 2026. O estudo destaca problemas estruturais e limitações orçamentárias que podem comprometer a sustentabilidade econômica do país. A seguir, apresentamos os principais pontos do estudo, sua importância e relevância.
Principais Pontos do Estudo
Projeção de Déficit:
- O estudo projeta um déficit fiscal crescente, que pode ultrapassar os limites definidos pela regra do teto de gastos.
- A política fiscal atual está centrada em um aumento dos gastos públicos, sem uma correspondente elevação da receita.
Crescimento da Dívida Pública:
- A dívida pública está em trajetória ascendente, com estimativas de que ultrapasse 100% do PIB até 2026.
- O aumento contínuo da dívida pode levar a uma perda de confiança dos investidores e um aumento dos juros da dívida.
Sustentabilidade das Despesas:
- O crescimento das despesas obrigatórias, como previdência e saúde, está pressionando o orçamento.
- Reformas estruturais são necessárias para conter esse aumento e garantir sustentabilidade fiscal a longo prazo.
Reformas Econômicas:
- O estudo sugere que sem reformas fiscais e tributárias, a capacidade do governo de manter investimentos essenciais será comprometida.
- Reformas propostas incluem ajustes na previdência e revisão das renúncias fiscais.
Impactos no Crescimento Econômico:
- A inviabilidade fiscal pode afetar negativamente o crescimento econômico e a geração de empregos.
- Investimentos em infraestrutura e programas sociais podem ser reduzidos devido à restrição orçamentária.
O estudo do Ipea alerta para a necessidade urgente de reformas estruturais na política fiscal do governo Lula para evitar uma crise econômica a partir de 2026. A sustentabilidade fiscal é crucial para manter a confiança dos investidores, controlar o crescimento da dívida pública e assegurar a continuidade dos investimentos em áreas essenciais. Sem essas reformas, o país pode enfrentar sérios desafios econômicos, afetando o crescimento e a estabilidade a longo prazo.