A adoção do feriado do Dia do Trabalhador no Brasil: Um marco na história operária
O período do presidente Artur da Silva Bernardes (1875-1955) foi repleto de agitações políticas e sociais, marcando a década de 1920 no Brasil. Sua gestão testemunhou uma série de revoltas e movimentos, incluindo a Revolta Paulista de 1924 e a instituição do Dia do Trabalhador em 1924. Este feriado, celebrado em 1º de maio, é uma das contribuições mais duradouras do governo Bernardes para o país.
Importância do Feriado do Dia do Trabalhador:
- Legislação Trabalhista: O decreto que instituiu o feriado refletiu uma mudança na percepção do trabalho no país, consagrando-o como um elemento central na vida nacional.
- Reconhecimento Internacional: O feriado do Dia do Trabalhador no Brasil está alinhado com movimentos globais de valorização dos direitos trabalhistas e da luta por condições dignas de trabalho.
- Conquistas Trabalhistas: Durante o governo de Bernardes, foram estabelecidas importantes leis e iniciativas voltadas para os trabalhadores, como a Lei Elói Chaves e a criação do Conselho Nacional do Trabalho.
- Contexto Histórico: O estabelecimento do feriado refletiu as tensões sociais e políticas da época, marcada pela presença cada vez mais significativa do operariado na cena política nacional e internacional.
O Dia do Trabalhador, instituído há 100 anos no Brasil, representa não apenas um feriado, mas um marco na história da luta operária e das conquistas trabalhistas no país. A iniciativa de Artur Bernardes, embora ambígua em relação aos movimentos operários, contribuiu para a conscientização e valorização dos direitos trabalhistas, moldando a legislação e as relações laborais no Brasil até os dias atuais.