Estudo Revela: Doença no fígado podem ser a causa de demência
Um recente estudo publicado na revista JAMA Network Open revelou uma conexão surpreendente entre doenças hepáticas e casos de demência em pacientes mais velhos. A pesquisa apontou que aproximadamente 10% das pessoas diagnosticadas com demência nos Estados Unidos possuíam, na verdade, encefalopatia hepática, uma condição associada à cirrose, mas que não foi corretamente diagnosticada.
Importância do Estudo:
- Revelação Significativa: A descoberta destaca a necessidade de investigar possíveis doenças hepáticas em pacientes com comprometimento cognitivo, representando um avanço crucial na compreensão da demência.
- Impacto na Saúde Pública: Compreender a ligação entre demência e doença hepática pode levar a diagnósticos mais precisos e a desenvolvimento de tratamentos eficazes, impactando positivamente a saúde pública.
Principais Achados do Estudo:
O estudo analisou dados médicos de mais de 177 mil veteranos dos Estados Unidos entre 2009 e 2019. Utilizando ferramentas de avaliação de risco, os pesquisadores descobriram que 10,3% dos veteranos com demência tinham alta probabilidade de ter cirrose e encefalopatia hepática.
Relação entre Demência e o Fígado:
A cirrose, uma condição hepática inflamatória, pode comprometer as funções do fígado, levando ao acúmulo de toxinas no cérebro. Isso pode resultar em sintomas de declínio cognitivo associados à demência.
Implicações Clínicas:
Os pesquisadores enfatizam a importância de investigar se pacientes com demência possuem cirrose ou encefalopatia hepática, pois isso pode afetar diretamente o tratamento e a reversibilidade dos sintomas.
Relação entre Demência e Doença Hepática
Condição | Características |
---|---|
Cirrose Hepática | Inflamação e destruição celular no fígado |
Encefalopatia | Acúmulo de toxinas no cérebro, levando a declínio cognitivo |
Esse estudo destaca a necessidade de uma abordagem mais abrangente na avaliação de pacientes com demência, considerando a possível influência das doenças hepáticas. Com diagnósticos precoces e tratamentos adequados, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida desses pacientes.