Por que mortes de idosos por quedas quase dobraram em 10 anos no Brasil? Saiba mais
O aumento alarmante das mortes de idosos por quedas no Brasil nos últimos 10 anos é um fenômeno que merece atenção. São inúmeros os casos, destacando a imprevisibilidade e gravidade desses episódios.
Importâncias e Relevâncias:
- Crescimento acelerado: Dados do Ministério da Saúde revelam um crescimento exponencial desse tipo de acidente no país.
- Elevada mortalidade: Com 63 idosos buscando atendimento hospitalar diariamente após quedas, 19 deles não resistem, totalizando 9.592 óbitos em 2022.
- Terceira causa de mortalidade: Quedas ocupam o preocupante posto de terceira principal causa de morte entre pessoas com mais de 65 anos, totalizando 70.516 óbitos de 2013 a 2022.
Fatores Contribuintes:
- Expectativa de vida crescente: O aumento da expectativa de vida resulta em uma população idosa maior, aumentando a incidência de quedas.
- Subnotificação hospitalar: A subnotificação de casos facilita o registro e, consequentemente, a elevação dos números.
- Falta de políticas públicas: A ausência de medidas governamentais para facilitar a locomoção de idosos favorece a ocorrência de quedas.
Por que caímos mais ao envelhecer?
- Sarcopenia: Com o envelhecimento, a perda de massa muscular leva a um maior desequilíbrio e propensão a acidentes.
- Comorbidades: Doenças como artrose, osteoporose, problemas visuais e neurológicos contribuem para a fragilidade e aumentam os riscos de queda.
- Envelhecimento do sistema nervoso: O sistema nervoso mais debilitado, associado a outros fatores, torna os idosos mais propensos a quedas.
O envelhecimento populacional, aliado à falta de adaptações na infraestrutura urbana, contribui para o aumento das quedas em idosos. A conscientização, mudanças no ambiente doméstico e investimentos em políticas públicas e exercícios físicos são essenciais para prevenir esses acidentes e garantir uma melhor qualidade de vida à população idosa. A responsabilidade recai não apenas sobre os sistemas de saúde, mas também sobre as famílias, que devem adotar medidas preventivas em casa. A questão não é apenas evitar a mortalidade, mas proporcionar uma vida digna e ativa aos idosos brasileiros.