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quarta-feira, 19 de junho de 2024 às 16:51 GMT+0

Big Brother do assalto: Câmeras privadas em SP e RJ realmente reduzem a criminalidade?

Nos últimos anos, as câmeras privadas instaladas em postes nas ruas de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) têm gerado debate sobre seu impacto na redução da violência. Empresas como CoSecurity e Gabriel lideram a instalação desses dispositivos, argumentando que ajudam a resolver crimes e aumentam a sensação de segurança. Contudo, há questionamentos sobre a efetividade dessas câmeras na redução real da criminalidade.

Importância e Relevância

  • Aumento da Segurança: As empresas afirmam que as câmeras auxiliam na resolução de crimes e aumentam a sensação de segurança entre os moradores.
  • Suporte às Investigações: As imagens captadas podem ser usadas pela polícia para investigar e solucionar casos.
  • Percepção Pública: A presença das câmeras pode dissuadir potenciais criminosos e oferecer um sentimento de proteção à comunidade.
  • Limitações: Especialistas questionam a real efetividade das câmeras na redução da criminalidade sem uma infraestrutura robusta de investigação.
  • Questões Legais: O uso de câmeras deve estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Dados Relevantes

São Paulo (SP)

  • Câmeras Privadas: 15 mil
  • Câmeras Públicas: 12,9 mil
  • Empresas Principais: CoSecurity, Gabriel, White

Rio de Janeiro (RJ)

  • Câmeras Privadas: 5 mil
  • Câmeras Públicas: Não especificado
  • Empresas Principais: Gabriel, RS, Delta 96

Funcionamento do Serviço

  • Instalação: As câmeras são instaladas em postes, recuos de prédios, muros ou fachadas de edifícios.
  • Monitoramento: Empresas monitoram as câmeras e, em caso de detecção de crimes, acionam a polícia.
  • Mensalidades: O custo do serviço varia entre R$ 389 e R$ 799 por mês, dependendo da quantidade e tipo de equipamento.

Eficácia na Redução da Violência

  • Empresas: Relatam casos de crimes resolvidos e a sensação de segurança aumentada.
  • Dados Policiais: Não há dados conclusivos fornecidos pela polícia sobre a redução da criminalidade.
  • Percepção Pública: Síndicos relatam curiosidade e interesse dos moradores, mas não uma redução perceptível na criminalidade.

Questões Legais e Éticas

  • LGPD: Filmar ruas é permitido para fins de segurança, desde que as imagens não sejam divulgadas indevidamente.
  • Reconhecimento Facial: Empresas afirmam não usar esta tecnologia, embora ela esteja em uso em câmeras públicas com controvérsias.

As câmeras privadas em postes nas ruas de SP e RJ têm potencial para aumentar a sensação de segurança e auxiliar investigações, mas a real eficácia na redução da criminalidade permanece incerta. A integração com sistemas públicos e a conformidade com a LGPD são cruciais para o sucesso e aceitação desse tipo de monitoramento. É necessário um investimento contínuo em investigação policial para que os benefícios sejam realmente perceptíveis a médio e longo prazo.

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