'Divórcio do sono': Por que casais estão optando por dormir separadamente?
Com o aumento do estresse e das perturbações do sono durante a pandemia de Covid-19, muitos casais estão optando por dormir separadamente para garantir uma noite de sono tranquila e melhorar sua qualidade de vida.
O fenômeno do "divórcio do sono"
Cecília(identidade protegida), uma mulher de 35 anos de Londres, enfrentou problemas de sono devido ao ronco de seu parceiro. Após tentativas fracassadas de resolver o problema, decidiram dormir em quartos separados.
"Eu não conseguia me concentrar no meu trabalho. Ficava cansada o dia todo. Você pode aguentar isso por algumas noites, mas no longo prazo não consegue sobreviver", disse Cecília.
Tendência crescente e sua relevância
- Um estudo da Academia Americana de Medicina do Sono (AASM) revelou que mais de um terço dos casais nos Estados Unidos dormem ocasionalmente ou regularmente em quartos separados para melhorar a qualidade do sono.
- Entre os millennials, essa prática é ainda mais comum, com cerca de metade optando por dormir separadamente.
- A mudança cultural e a diminuição do estigma em torno dessa decisão estão impulsionando essa tendência.
Histórico e evolução da prática
- Antes do século 19, era comum os casais dormirem separados, especialmente entre as classes mais altas.
- A ideia da "cama matrimonial" ganhou popularidade com a revolução industrial, mas a tendência atual está revertendo essa prática.
Vantagens do sono separado
Vantagens |
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1. Melhoria na qualidade do sono |
2. Bem-estar geral e saúde física e mental aprimorados |
3. Redução de conflitos e discussões no relacionamento |
4. Possibilidade de horários de sono diferentes, permitindo maior flexibilidade e conforto |
Desvantagens e preocupações
- Possíveis impactos na intimidade e conexão emocional entre os parceiros.
- Necessidade de espaço adicional e preocupações financeiras.
A prática do "divórcio do sono" não está isenta de desafios. A decisão de dormir separadamente pode afetar a intimidade e a conexão emocional entre os parceiros, além de levantar preocupações sobre a necessidade de espaço adicional e possíveis impactos financeiros. Esses aspectos exigem consideração cuidadosa ao tomar a decisão de adotar essa abordagem para melhorar a qualidade do sono e o bem-estar do casal.