EUA: Nova epidemia de FENTANIL mata quase 300 pessoas por dia
Nos Estados Unidos, uma crise devastadora e crescente está varrendo comunidades de costa a costa. Em setembro de 2023, Nadine Yousif, da BBC News, traz à tona a alarmante realidade do abuso de fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais potente que a heroína. Esta nova onda de uma epidemia de opioides tem resultado em um número crescente de mortes, mudando profundamente o cenário das overdoses no país.
Importância e Relevância:
-Atingindo proporções alarmantes: A crise de opioides nos EUA atingiu um marco sombrio quando as overdoses levaram a mais de 100 mil mortes em um único ano.
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A ascensão do fentanil: Mais de 66% das mortes por overdose estão agora relacionadas ao fentanil, que é tanto um medicamento prescrito por médicos para dores intensas quanto uma substância ilegal amplamente traficada.
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Origens complexas: Grande parte do fentanil ilegal encontrado nos EUA é traficada do México e produzida com produtos químicos da China, tornando-o um problema internacional.
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Mudança de cenário: Um estudo da Universidade da Califórnia revela que as tendências nas mortes por overdose mudaram drasticamente desde 2010, quando as mortes estavam principalmente relacionadas à heroína ou opioides prescritos.
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Expansão geográfica: O fentanil não poupou nenhuma região dos EUA, afetando estados de Havaí a Rhode Island, mostrando como o problema é generalizado.
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Combinação letal: As mortes relacionadas ao uso de fentanil em conjunto com drogas estimulantes, como cocaína ou metanfetamina, estão em ascensão, criando desafios complexos para a saúde pública.
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Ampla distribuição social: A crise de opioides não afeta apenas um grupo demográfico específico, já que até mesmo afro-americanos estão morrendo devido à combinação de fentanil e estimulantes.
A crise de fentanil nos Estados Unidos representa uma ameaça séria e em constante evolução para a saúde pública. À medida que essa "quarta onda" da crise se espalha, é crucial que sejam desenvolvidas abordagens de tratamento mais eficazes e acessíveis. Além disso, é necessário aumentar a conscientização e superar as disparidades históricas na saúde que afetam as comunidades mais vulneráveis. A compaixão e a compreensão devem ser estendidas a todos aqueles que lutam contra o abuso de substâncias, enquanto as autoridades e a sociedade como um todo enfrentam essa crise devastadora que continua a tirar vidas e despedaçar famílias.