Fundo Amazônia em ascensão: R$ 726 milhões em 2023 e projeção de R$ 3,1 bilhões
O Fundo Amazônia, criado em 2008 com o propósito de financiar medidas para reduzir emissões de desmatamento e degradação florestal, recebeu expressivos R$ 726 milhões
em doações em 2023, marcando o maior montante desde 2009. A relevância desse crescimento reside na retomada das contribuições, após quatro anos de estagnação durante o governo Jair Bolsonaro, evidenciando um retorno significativo ao apoio internacional à preservação ambiental na região amazônica.
Importâncias e Relevâncias:
- Retomada de Doações: Após um período de quatro anos sem contribuições, o Fundo Amazônia registrou uma revitalização no apoio financeiro, indicando um compromisso renovado com a conservação ambiental.
- Expressiva Arrecadação: O montante de
R$ 726 milhões
é o segundo maior desde a criação do fundo, ficando apenas atrás dosR$ 1,9 bilhão
recebidos em seu lançamento, em 2008. - Diversidade de Doadores: A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou a diversidade de países que contribuíram para o fundo, demonstrando um engajamento internacional abrangente na proteção da Amazônia.
- Projeção para o Futuro: Com a expectativa de mais
R$ 3,1 bilhões
em negociação, provenientes de países como Estados Unidos, Noruega, Reino Unido, União Europeia e Dinamarca, o Fundo Amazônia está prestes a receber um aporte significativo, impulsionando ainda mais suas atividades.
Doações Recebidas em 2023:
País | Montante Recebido (R$) |
---|---|
Reino Unido | 497 milhões |
Alemanha | 186 milhões |
Suíça | 28 milhões |
Estados Unidos | 15 milhões |
Doações em Negociação:
País | Montante Projetado (R$) |
---|---|
Estados Unidos | 2,4 bilhões |
Noruega | 245 milhões |
Reino Unido | 218 milhões |
União Europeia | 107 milhões |
Dinamarca | 107 milhões |
O Fundo Amazônia, ao receber R$ 726 milhões
em 2023 e com a perspectiva de captar mais R$ 3,1 bilhões
, evidencia um momento crucial para a preservação da Amazônia. A diversidade de doadores e a retomada de doações após anos de estagnação sinalizam um renovado compromisso global na proteção do maior bioma do planeta. Esses recursos são essenciais para financiar medidas eficazes contra o desmatamento e a degradação florestal, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e o equilíbrio climático.